Logo site
Twitter

Curta nossa FanPage

fb.com/mjuemfoco

Twiter

Siga-nos

@maracajuemfoco

Instagram

Siga-nos

@maracajuemfoco

Bem Vindo(a), Jornalista Responsável: Gessica Souza DRT/MS 0001526

Anuncio 2

Dra. Thaissa M. Smaniotto Marin: Gestação de Alto Risco

09 jul 2018 12:38:00

| Colunista em Foco

Dra. Thaissa M. Smaniotto Marin: Gestação de Alto Risco

Uma gestação é considerada de alto risco quando há algo que aumente as chances de haver complicações durante a gravidez ou no parto, colocando a vida da mãe ou do bebê em risco. Aproximadamente 20% das mulheres grávidas se enquadram no pré-natal como gestação de alto risco.

Três condições se enquadram como gestação de alto risco:

  1. Mulheres com doenças crônicas prévias à gestação;
  2. As que tiveram uma gestação anterior de alto risco;
  3. Aquelas que identificam, no curso da gravidez, uma condição ou doença que vai oferecer risco para ela e a para o bebê.

No primeiro grupo são mulheres que sofrem, por exemplo, de hipertensão arterial, diabetes, lúpus, doenças psiquiátricas, neurológicas ou cardíacas ou infecções crônicas (como Hepatite e HIV). O ideal é que essas pacientes compartilhem com seu obstetra o desejo de engravidar antes de interromper o método anticoncepcional, para que seja realizada as medicações e condutas necessárias a serem tomadas antes da concepção e durante a gestação. 

Para o segundo grupo, é recomendado o acompanhamento de alto risco quando na gestação anterior apresentou histórico de hipertensão, diabetes, abortos de repetição e descolamento prévio da placenta, por exemplo.

O terceiro grupo é o composto por mulheres saudáveis que apresentam problemas após se tornarem gestantes, como é o caso das síndromes hipertensivas, das doenças infecciosas maternas e fetais, da diabetes gestacional e do diagnóstico de malformações do feto.

A avaliação pré-natal dessas gestantes será diferente de uma avaliação normal. A quantidade de consultas é maior, assim como avaliações laboratoriais e de imagem também podem ser solicitadas em maior número para se saber se o bebê está sofrendo com a condição da mãe.

O pré-natal é essencial para garantir a vida e a saúde da mãe e do bebê e um encontro tranquilo dos dois durante o parto. É através dele que as doenças serão diagnosticadas no início e que o melhor tratamento poderá ser realizado.

Dra. Thaissa M. Smaniotto Marin

Médica da Sociedade Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia.

Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia – 403/2017

CRM-MS: 7626 | RQE: 5599

Curso de Reprodução Humana pelo Instituto de Ensino em Medicina Reprodutiva de São Paulo

Fonte:

Brasil. Gestação de alto risco: manual técnico. 5. ed. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2012.

Duley L, Henderson-Smart DJ, Meher S, King JF. Antiplatelet agents for preventing pre-eclampsia and its complications. Cochrane Database of Systematic Reviews. In: The Cochrane Library, Issue 4, Art. No. CD004659, 2009.

Silva MS, Rosa MRQP. Perfil de gestantes de alto risco atendidas em um centro obstétrico de Santa Catarina. R. Interd 2014

Silva MRC, Vieira BDG, Alves VH, Rodrigues DP, Vargas GS, Sá AMP. A percepção de gestantes de alto risco acerca do processo de hospitalização.UERJ. 2013

Mais Destaques
Últimas Notícias
Eventos em Foco
Vídeos em Foco

INSTITUCIONAL

InícioSobre NósEventos em FocoAnuncieFale Conosco

ASSINE NOSSA NEWSLETTER

Receba por e-mail todas as novidades de Maracaju tudo em primeira mão!

YouTube

YouTube

@YouTube