Governo cortou da própria carne para investir mais em saúde, educação e segurança

Governador Reinaldo Azambuja concedeu entrevista nesta sexta-feira (17) à rádio CBN Campo Grande

Reinaldo Azambuja eliminou 3,9 mil cargos em comissão; Estado tem a menor estrutura administrativa do País

A receita para passar pela maior crise do País e fazer obras e ações nos 79 municípios de Mato Grosso do Sul começou com um corte profundo nos gastos do próprio Governo do Estado. Reinaldo Azambuja (PSDB) reduziu de 15 para 10 secretarias e eliminou 3.900 cargos em comissão para cumprir os compromissos e poder investir mais em obras e ações para melhorar a vida das pessoas. Candidato à reeleição, ele falou sobre o assunto nesta sexta-feira (17), em entrevista à CBN Campo Grande.

“Temos um governo extremamente técnico. Nós diminuímos o tamanho dos cargos públicos. Fomos um dos únicos estados brasileiros que reduzimos. Diminuímos 3.900 cargos em comissão, que são aqueles de livre nomeação. Por que diminuímos? Porque acabamos com cinco secretarias. Hoje, Mato Grosso do Sul é a menor estrutura administrativa do País. Gastamos menos com o governo para poder gastar mais para fora, com as pessoas. Hoje você tem obras nos 79 municípios, vê ações da reestruturação da saúde, do setor educacional”, disse.

O próprio governador deu o exemplo ao cortar o próprio salário pela metade. A medida - efetivada por meio de um decreto assinado no 1º dia de governo - foi a primeira tomada por Reinaldo Azambuja ao assumir a administração estadual, em janeiro de 2015.

Emprego e renda

Ainda na entrevista, Reinaldo Azambuja falou sobre diversas realizações do Governo como a regionalização da saúde, melhora no aprendizado dos alunos e crescimento de número de empregos e na renda dos trabalhadores. Pela 2ª vez consecutiva, Mato Grosso do Sul foi o 2º Estado com menor taxa de desemprego do País. A taxa, referente ao segundo trimestre de 2018, foi de 7,6%, atrás somente de Santa Catarina que registrou índice de 6,5% e ficou significativamente abaixo do percentual nacional, que foi de 12,4%, conforme o IBGE.

A renda do trabalhador também cresceu no Estado. De acordo com levantamento da LCA Consultoria e do IBGE, enquanto em 22 estados brasileiros a renda do trabalho desabou entre o primeiro trimestre de 2014 e o primeiro trimestre de 2018, em Mato Grosso do Sul ela teve aumento de 8%, colocando o estado no primeiro lugar do ranking de melhoria de renda do país. O segundo colocado, Rondônia, teve 4% de valoração da renda, seguido pela Paraíba, com 3,1%.

“Nós fizemos um governo em um momento extremamente difícil, mas um governo que fez entregas relevantes. Temos hoje a regionalização da saúde acontecendo, os hospitais sendo edificados, leitos sendo entregues. No setor educacional, temos escolas de tempo integral, que é o melhor programa para melhorarmos o aprendizado dos nossos alunos e o melhor salário dos professores do Brasil. Mato Grosso do Sul é o 2º estado em geração positiva de emprego e o que mais cresceu a renda dos trabalhadores. Somos a 5ª economia mais competitiva e o Estado que mais recebeu investimentos privados de todos os estados brasileiros”, disse Reinaldo.

O candidato afirmou ainda que irá fazer uma campanha propositiva, mostrando os avanços do governo e propostas para o 2º mandato e respeitando os adversários.

Assessoria