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Bem Vindo(a), Jornalista Responsável: Gessica Souza DRT/MS 0001526

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Idosos no contexto da pandemia da covid-19

08 jul 2021 21:28:00

| Colunista em Foco

Idosos no contexto da pandemia da covid-19

Foto de Capa: Freepik 

O envelhecimento, antes era considerado um fenômeno, hoje, faz parte da realidade da maioria das sociedades. Atualmente em nossa sociedade, diversos estudos sobre representações sociais revelam uma ideia de que “o idoso está geralmente associado a aspectos negativos, como figura decadente, necessitada e dependente”.  A visão deficitária e negativa do envelhecimento, que é característica do ocidente, pode ser explicada como consequência de uma sociedade centrada na produção, no rendimento, na juventude e no dinamismo. Em sociedades não ocidentais, o envelhecimento é geralmente apresentado por imagens bem mais positivas, mostrando que uma representação centrada em aspectos negativos não é universal, assim, o processo de envelhecimento precisa deixar de ser visto como uma decorrência de fenômenos puramente naturais e biológicos. Ele deve ser visualizado, também, como um fenômeno profundamente influenciado pela cultura, onde os indivíduos reagem a partir de suas referências pessoais e culturais.

Em decorrência da pandemia da covid-19, que desde o início de 2020, o afastamento social se tornou uma das tentativas da população de se proteger do vírus, e, essa é uma preocupação cada vez mais presente entre a classe de profissionais de saúde que monitoram pessoas nessa faixa etária. Por favor parte de um grupo de alto risco de contágio e agravamento dos sintomas da covid-19, os idosos precisam ser observados de perto nesse momento em que manter-se afastado do convívio social é a melhor maneira de evitar a propagação da doença.

Mesmo compreendendo a importância do isolamento social para a manutenção da saúde de grupos de risco, sabe-se que uma grande parte dos idosos já vivem em contextos os quais lhe impedem de ter uma sociabilidade adequada para manutenção da sua saúde mental, dessa forma, a situação pandêmica pode agravar problemas gerados pela solidão e estresse nessa parcela da sociedade, desencadeando doenças como estresse, depressão e ansiedades.

Durante esse isolamento, o afastamento de familiares e amigos, assim como a impossibilidade de frequentar locais de convivência como praças e bares, podem levar o idoso a se sentir em situação de abandono, mesmo que esse entenda a urgência dessa medida de saúde. Além disso, a circulação de ideias que relativizam a vida, com a difusão de frases como “Não é uma pandemia tão séria, pois apenas idosos correm risco de morrer” colocam indiretamente a vida do idoso como menos importante.

A difusão desse pensamento pode levar esses idosos a se sentirem inúteis e importantes. Tendo isso em vista, é extremamente importante que saber lidar corretamente com pacientes idosos em situação de isolamento, de maneira a respeitar sua condição de saúde e funcionalidade.

O número de idosos está aumentando gradativamente na população brasileira nas últimas décadas. Assim sendo, é importante que se acrescente qualidade de vida aos idosos. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o conceito de qualidade de vida (QV) é amplo, envolvendo um completo estado de bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença ou enfermidade. A definição de QV é feita como “percepção do indivíduo sobre sua posição na vida, no contexto da cultura e dos sistemas de valores nos quais ele vive, e em relação a seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações.

Quando se refere à QV dos idosos, o conceito ganha mais visibilidade uma vez que, para essa parcela da população, a vida não pode ser percebida como uma dificuldade, mas requer construções que apresentem novas possibilidades de descoberta e superação, almejando alcançar um estado de felicidade pessoal.  

No momento atual, em que a humanidade sofre iguais e mortais ameaças, com o confronto com o novo coronavírus. A população idosa é a mais vulnerável para adquirir a forma grave da COVID-19, principalmente naqueles portadores de doenças crônicas, as chamadas comorbidades, que aumentam a gravidade da infecção e suas complicações. As pessoas idosas também são mais ameaçadas pela COVID-19 por conta de suas necessidades de cuidado ou por viver em ambientes de alto risco. Nos dias atuais em que estamos vivenciando, pode-se perceber que já não existe idade correta para se passar por essa turbulência do vírus. Mas há preocupação particular com idosos que já são excluídos socialmente, vivendo na pobreza em espaços confinados. Essa exclusão social é exacerbada pelas medidas de distanciamento social, como o impedimento da entrada de familiares e amigos em seus domicílios.

Um dos desafios no enfrentamento ao novo Coronavírus foi convencer os idosos, principalmente grupo de risco para a doença, a permanecerem em casa, e tomar todas as medidas de precaução necessárias, com isso, para facilitar o trabalho das pessoas mais próximas fazer com que eles intendam essa necessidade, precisa-se tem formas carinhosas e agradáveis a eles, para que não se sintam menosprezados ou subestimados.

Esta pandemia tem demonstrado quão importantes são as atividades sociais para os idosos. Para que se envelheça de forma bem-sucedida, é preciso que, além do estímulo a um bom funcionamento físico e mental, as atividades sociais estejam presentes.

Portanto, a maior probabilidade de limitações e perdas, no grupo dos idosos durante a pandemia da COVID-19, necessita ser foco de ações e planejamentos direcionados à manutenção do bem-estar e satisfação deles, o que se relaciona diretamente à sua capacidade de superação das dificuldades e dos obstáculos.

As respostas dos idosos, frente aos fatos vividos durante a pandemia, entrelaçaram-se entre condições sociais, emocionais e físicas. A maior parte focou na falta de liberdade, de autonomia para seguir sua vida rotineira. Estão enfrentando os fatos com passividade, pois não há o que possam fazer, embora se tenha encontrado idosos revoltados, relatando que estão agressivos, estão lutando, e até frustrados com a não aceitação da quarentena por outros. A maioria dos idosos está se sentindo impotente e se resigna, caindo no fatalismo, tristeza e depressão, perdendo a esperança. Alguns deles têm fé, ligada às crenças religiosas, que os ajudam a suportar o fardo.

Por fim, é importante lembrar que o isolamento social pode provocar diversas consequências negativas para a saúde, deixando os indivíduos mais susceptíveis a passar por momentos de forte solidão, fator que tem sido associado ao aumento do risco de problemas cardiovasculares, cognitivos, psicológicos e imunológicos. É crucial adotar medidas que minimizem a percepção de isolamento e solidão desses indivíduos.

Djhonatan Lucas Magalhães Soares CRP 14/08240-9 (Contato 067 99968-0483 ou lucasoares131@outlook.com)

Gabriela Crestanelo Baldin CRP14/08376-3 (Contato 067 99676-6302 ou gaabi.baldin@hotmail.com)

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