Às vésperas do Festival Sesi de Robótica, alegria e ansiedade tomam conta dos alunos da Escola Sesi de MS

Alegria, nervosismo, empolgação e ansiedade. Uma mistura de sentimentos tomou conta dos alunos que vão competir neste fim de semana no Festival Sesi de Robótica em São Paulo (SP). A manhã desta sexta-feira (27/05) foi reservada para a montagem dos estandes das equipes e para os primeiros testes no Pavilhão da Bienal, local que recebe mais de mil jovens estudantes de todo o país.

Mato Grosso do Sul é representado por oito equipes, sendo três na modalidade FIRST Lego League (FLL), três na FIRST Tech Challenge (FTC) e duas na F1 in Schools. Uma das primeiras equipes a treinar foi a Just Girls, de Aparecida do Taboado. Quando os juízes deram o sinal de largada para os testes da modalidade FTC, o robô não obedeceu a todos os comandos das alunas. O choro e a frustração logo deram lugar à mobilização de esforços para corrigir o problema.

A líder da equipe Just Girls, Gabrielly Dias, manteve o otimismo para fazer bonito na competição. “Somos uma equipe iniciante, tivemos apenas quatro meses para nos preparar. Foi uma grande correria. Hoje no teste tivemos um pouco de dificuldade na programação e o motor não estava conseguindo levantar facilmente. Conseguimos emprestado um motor com outra equipe, vamos acoplá-lo, ajustar a programação, e no final vai dar tudo certo”, disse.

Até a véspera da viagem, que durou mais de um dia desde Corumbá até a capital paulista, a equipe TupiTech usou todos os minutos disponíveis para ajustar e revisar os parâmetros do robô de FTC. Mesmo estando na Bienal, não dá para ficar 100% relaxado, como conta a líder da equipe Beatriz Giordani. “É uma experiência nova e emocionante. Estamos nervosos, mas também emocionados de conseguirmos chegar até aqui, em um evento tão grande como esse. Queremos aproveitar a oportunidade de fazer novos amigos de vários lugares do Brasil. É tudo muito divertido”.

Tem tereré na Bienal de São Paulo? A TechVikings, de Naviraí, trouxe a bebida típica sul-mato-grossense para marcar presença no festival. A equipe de FLL demonstrou bastante empolgação e não vê a hora de estrear no torneio. “Toda a equipe está bastante ansiosa e preparada para o torneio. Não somos perfeitos, mas a gente dá o nosso melhor. Já conseguimos ver nos testes o que falta para melhorar nosso robô, e agora é só estrear”, conta a integrante Maria Eduarda Santos Castriani.

Diferentemente das demais modalidades, na Fórmula 1 as equipes optaram pela cautela no dia de testes. Tanto a BR Racing, de Dourados, como a Peregrine Race, de Campo Grande, preferiram apenas observar a movimentação das outras escuderias e caprichar na montagem dos estandes. O articulador da Peregrine Race, Edgar Santos Gomes, explica o motivo da estratégia: “Temos poucas peças de reposição, devido ao regulamento ser mais restritivo. Se acontecer algum problema de quebra durante os testes, não poderemos competir no dia seguinte”.

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